Azeite do Algarve – Tradição e Sabor Único

O azeite (az-zait, em árabe) significa “sumo de azeitona”, usado nos seus primórdios na iluminação, na conservação dos alimentos, bem como na medicina (como unguento saudável), viria a ganhar ao longo dos tempos lugar de destaque, sobretudo como parte integrante da Dieta Mediterrânica, quer na cozinha (confeção de refeições), como na mesa (condimento de saladas e de pratos).   

Os Gregos, e especialmente os Romanos os Árabes tornaram-se grandes produtores de azeite, tendo descoberto múltiplas utilizações para este óleo, incentivando a plantação da oliveira, tornando-a uma das árvores mais importantes do Mediterrâneo, sendo que, atualmente, a bacia mediterrânica concentra 98% das oliveiras existentes em todo o mundo, e Portugal surge como o quarto maior produtor mundial de azeite.

Produto nobre e escasso (nos seus primórdios era reputado pela sua raridade), o seu consumo foi parcimonioso até à segunda metade do séc. XX, quando se iniciou a crescente popularidade e adesão à alimentação mediterrânica e se enalteceu o papel do azeite em substituição de outras gorduras vegetais ou animais, associando-se o seu consumo a um estilo de vida saudável, atendendo a que é um verdadeiro aliado da saúde e do bem-estar. Rico em ácidos gordos monoinsaturados e antioxidantes naturais, o azeite virgem extra contribui para o bom funcionamento do organismo e para a prevenção de várias doenças. 

Apesar de podermos encontrar outras variedades de azeitona na região (Galega, Verdeal, Cordovil, Cobrançosa), destacamos a Maçanilha Algarvia, considerada a principal azeitona da região. Atendendo às suas caraterísticas, pode ser utilizada tanto para a obtenção de azeite, pelo seu elevado rendimento, como azeitona de mesa, devido ao tamanho e calibre dos seus frutos. A campanha da azeitona decorre entre Setembro e Dezembro, desde a serra ao litoral, de forma extreme ou consociada com outras espécies agrícolas, sobretudo em regime de sequeiro, com destaque na sua associação ao Pomar Tradicional de Sequeiro. 

No Algarve, encontramos várias variedades de azeitona, como a Galega, Verdeal, Cordovil e Cobrançosa, mas a Maçanilha Algarvia é a estrela da região. Esta variedade destaca-se pela sua versatilidade: é ideal para a produção de azeite, graças ao elevado rendimento, e também para consumo como azeitona de mesa, devido ao seu tamanho e calibre. A colheita decorre entre setembro e dezembro, abrangendo desde a serra até ao litoral. Os olivais podem ser cultivados isoladamente ou associados a outras culturas, sobretudo em regime de sequeiro, com especial relevância no Pomar Tradicional de Sequeiro. Este equilíbrio entre tradição e qualidade faz do azeite algarvio um produto único, que reflete a autenticidade e riqueza agrícola da região.

Cada gota deste azeite é fruto de práticas ancestrais e respeito pela natureza, garantindo aromas frescos e notas suaves que elevam qualquer prato. Descubra o verdadeiro sabor do Algarve – um produto genuíno, saudável e cheio de história.